Polícia de Naviraí vai investigar Fake News de mulher com criança morta no colo para prejudicar Hospital Municipal

Polícia de Naviraí vai investigar Fake News de mulher com criança morta no colo para prejudicar Hospital Municipal
  • Redação:
    Assessoria de Imprensa
  • Publicação:
    22 de janeiro de 2020
  • Orgãos Municipais:
    - Administração
    - Saúde
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A Polícia Civil de Naviraí vai investigar denuncia de Fake News postada nas redes sociais mostrando a imagem falsa de uma mulher com uma criança natimorta nos braços levando a crer que houve negligência no atendimento à parturiente no Hospital Municipal.
Um boletim de ocorrência foi registrado na Polícia Civil pelo gerente municipal de Saúde Wellington Santussi na tarde nesta quarta-feira, 22. O secretário foi à delegacia acompanhado pela diretora do Hospital Municipal Érica Cristina Máximo.
No início da manhã Wellington Santussi concedeu entrevista na Rádio Karandá em rede com a Rádio Cultura, para esclarecer os fatos e acalmar a população e os vereadores. Na entrevista o secretário afirmou que a foto colocada na falsa notícia de uma mãe segurando um feto morto, é um absurdo.
“É uma imagem grotesca, não aconteceu no nosso hospital e quem prestar bem atenção na foto, verá que estão sob uma cama que possui controle remoto atrás e nós não temos esse tipo de móvel aqui”, disse Santussi.
“A Fake News é tão desconexa que fala que as mães estavam esperando seus filhos nascerem porque estavam com os bebês mortos na barriga e aí coloca uma foto de outra mãe que já estava com o bebê no colo. Isso é uma agressão à sociedade esse tipo de imagem circulando”, disse ele.
Wellington explicou que imagem desse tipo fomenta uma inverdade, mesmo porque, “nesses dois casos específicos de mães, uma delas quando teve a notícia ela por vontade própria optou por sair e procurar outro serviço porque tinha plano de saúde”.
O secretário disse que “a outra mãe que estava com uma gravidez de dez semanas, ela chegou ao hospital e, sequer, sabia de sua gravidez. Ela estava tendo hemorragias e após os exames foi constatada sua gravidez. Tomou as devidas medicações e posteriormente fez uma curetagem que é o procedimento correto nestas circunstâncias”.
O gerente de Saúde foi enfático em dizer que o atendimento no hospital está seguindo normalmente, e acrescentou “tivemos nos últimos dias sete nascimentos sem maiores ocorrências e ontem nasceram mais crianças.
“O atendimento no nosso hospital é o de sempre e a população já conhece. Sempre bem atendidos e nossos médicos são grandes profissionais e não expõe o paciente a nenhum risco desnecessário. Tudo corre normalmente porque nossa equipe é fantástica, os médicos vestiram a camisa e estão abraçando com vontade um melhor atendimento e estão conseguindo dar prosseguimento nesses procedimentos”, esclareceu Santussi.
Ainda na entrevista à rádio Wellington esclareceu que: “o feto não pode ser entregue a uma mãe nessa condição da foto, esse não é o procedimento pós-curetagem, já que o próprio procedimento em si já é traumático”.
A questão é a seguinte, quando um cidadão como esse faz um desfavor para a sociedade, fomentar esse tipo de atitude leviana nas redes sociais ele cria um transtorno para toda a população que se sente insegura, um transtorno para todos os trabalhadores e a gente às vezes precisa parar como que está fazendo para atender pessoas sobre o caso”, salientou o gerente.
Durante a Wellington citou na entrevista que foi ameaçado de morte por telefone na Gerência de Saúde e que a pessoa disse a ele que se morresse alguém lá iria tocar fogo no hospital, na gerência de saúde e em minha casa.
“Esse tipo de atitude está passando dos limites. As pessoas têm os seus motivos políticos. A gente está em ano eleitoral e talvez ele tenha pretensões a cargo político, mas é possível fazer política com seriedade como a do governo do Dr. Izauri Macedo durante esses anos, sem agredir ninguém, fazendo tudo correto, de forma correta, porque é possível sim, fazer política com decência, com honestidade. A gente não vai permitir, de forma alguma, esses tipos de ataques e inverdades nas redes sociais”, concluiu ele