Coordenação de DST diz que o numero de doenças sexualmente transmissíveis aumentaram

Coordenação de DST diz que o numero de doenças sexualmente transmissíveis aumentaram
  • Redação:
    Assessoria de Imprensa
  • Publicação:
    1 de março de 2019
  • Orgãos Municipais:
    - Saúde
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Doutora Sonia Kamitani.

A coordenação regional do serviço de atenção especializada em DST – AIDS e Hepatite Virais, que atende os municípios de Juti, Eldorado, Mundo Novo, Iguatemi, Japorã e Naviraí, cidades da microrregião do Conesul do Estado do MS.

Segundo a coordenadora em Naviraí Doutora Sonia Kamitani, está acontecendo uma incidência muita alta em relação às doenças sexualmente transmissíveis, que na verdade é um problema nacional, com crescimento muito grande, principalmente de sífilis sendo ela uma doença que tem que ser cuidada, principalmente na gestação, onde a mãe pode passar para o bebê e essa criança pode nascer com problemas, ou a mãe sofrer um aborto. Então é uma doença antiga muito grave, mas que tem tratamento que é muito eficiente, porém as vezes as pessoas ficam com essa doença sem saber que tem e acabam passando pra outras, assim como o HIV que não tem cura, mas é uma doença que tem tratamento.

A coordenadora disse que essas doenças são transmitidas mais pelo ato sexual, por isso a importância do uso de preservativo (camisinha), que são hoje distribuídas em grande volume pela saúde básica de cada município, onde as pessoas tem todo o acesso através de um dispositivo que fica exposto nas Unidades.

Doutora Sônia explica que o importante da prevenção que não seja só em época de carnaval, mas sim todas as vezes que for ter uma relação sexual, use camisinha. “As campanhas que temos feito não tem alcançado o público em geral em especial os jovens, diagnósticos crescentes apontam de cada ano que passa a gente tem mais casos de HIV e sífilis nos últimos cinco anos, quatro vezes mais o numero de casos”. Declara à coordenadora.

No ano 2017 foram 86 casos e em 2018 subiu para 157, praticamente dobrando esse crescimento de pacientes que passaram pelo serviço de saúde. Só de gestantes em 2017, vinte e três casos e em 2018, trinta e oito casos.

A coordenadora Sonia destaca que o município está preparado para atender a essas gestantes a partir do momento que elas ingressam em qualquer unidade de saúde, com testes rápidos para o inicio do tratamento. Importante que as pessoas procurem se proteger mais, para diminuir as transmissões de doenças pelo sexo.